11 dicas para abrir seu negócio próprio

01. O PLANEJAMENTO DE CADA DETALHE DA EMPRESA É O PASSO INICIAL PARA O SUCESSO.
Apesar do senso comum ditar que durante uma crise é necessário ter precaução na hora de investir, muitos empreendedores consideram esse um momento ideal para abrir um negócio. São em situações difíceis em que oportunidades surgem e tornam-se suscetíveis ao desafio dos investidores.

02. INVESTIMENTO SEM ERRO
Independentemente do negócio que se quer investir, o empreendedor deve ter o planejamento como regra principal. Em momentos de crise, o comportamento do empresário precisa ser aperfeiçoado, melhorando habilidades e a capacidade de enxergar oportunidades. Além disso, estudar técnicas de planejamento, como o plano de negócio, é fundamental.

03. VISLUMBRAR OPORTUNIDADES
Segundo o professor de empreendedorismo do Insper Marcelo Nakagawa, as startups são um passo importante durante uma crise. “O empresário cria algo inovador, um protótipo, por meio de uma aceleradora de negócios, e depois insere o projeto no mercado para validá-lo”, comenta. Identificar uma oportunidade de investimento é um diferencial em um momento difícil da economia. “Nessas situações, o recomendado é montar uma empresa que atenda as necessidades básicas das pessoas. Um serviço ou um produto, que mesmo em uma crise, elas não deixariam de comprar.”

04. CALCULE O SEU RISCO
Um risco calculado, de acordo com o relações públicas e membro do programa de empreendedorismo da UFRGS Vinício Athaydes, refere-se diretamente ao planejamento. “O empreendedor precisa fazer alguns exercícios de ‘futurologia’, ou seja, prever cenários, desde os mais otimistas até mesmo um catastrófico”, afirma. Dessa forma, pode-se observar como o empreendimento vai se comportar nessas situações. Para Nakagawa, o risco calculado é uma maneira de compreender qual a perda mínima aceitável. “Mais do que ficar se preocupando em risco, é tentar empreender com o mínimo de investimento possível”, esclarece.

05. SERVIÇOS INDISPENSÁVEIS
Durante crises econômicas é comum ouvir falar de empreendedorismo de necessidade ou de improviso. “Geralmente são iniciativas em que o planejamento é atropelado pela necessidade das pessoas envolvidas gerarem rendas alternativas”, informa Athaydes. Nesses casos, nascem negócios que implicam em economia para o cliente. “São momentos em que você não gasta mais do que o necessário. Exceto se for algo fora do comum, como uma doença grave”, completa Nakagawa.

06. ATENHA-SE AO QUE VOCÊ CONHECE
“Uma crise não é o momento para que as pessoas entrem em áreas desconhecidas. O ideal é montar negócios em setores já dominados e com pessoas conhecidas”, aconselha Nakagawa.

07. PRIMEIRO PASSO
Para quem pensa em montar o negócio próprio, é indicado começar pensando na estrutura de microempreendedor individual, uma categoria de negócio fácil, barata e com abertura online. O retorno financeiro fica entre R$ 5 mil e R$ 60 mil por ano. “Ela é eficiente para o aprendizado. Se render, migra para uma estrutura mais complexa, em que se pode gerar R$ 3 milhões anuais”, afirma Nakagawa.

08. O CAMINHO É SERVIÇO
Indústria e comércio exigem grande investimento inicial, portanto, escolher oferecer serviços às comunidades é a provável chave para se destacar no mercado durante uma crise. “Se a pessoa quiser ir para o segmento da fabricação, aconselha-se usar materiais que ela já tenha para evitar o máximo de gastos possível”, declara Nakagawa. Aproveitar espaços de coworking nas grandes cidades, em que se locam escritórios montados com toda uma infraestrutura oferecida, reduz consideravelmente os custos.

09. DIGITAL
Outra forma de empreender gastando pouco é apostar em negócios digitais. Na internet, há diversas ferramentas que ajudam as pessoas a montar uma loja sem os grandes custos da infraestrutura. “Entretanto, é necessário investir mais em propaganda online, como anúncios no Facebook, Twitter e Instagram”, complementa Nakagawa.

10. CUIDADO COM O DINHEIRO
O empreendedor precisa saber exatamente o motivo pelo qual ele quer o dinheiro para investir. Com esse ponto bem esclarecido, há diferentes fontes de recursos, como o próprio bolso, bancos, programas de aceleração, editais públicos e privados, investidores de risco etc. “Mas, cuidado, financiamento possuí juros altos e o empresário pode acabar com uma divida alta no banco”, ressalta Athaydes.

11. ALTERNATIVAS
Caso seja necessário o financiamento, Nakagawa traz exemplos como o Finame, do BNDES. “O custo é altamente competitivo. Todos os bancos do país oferecem-no”, esclarece. Ainda, o professor cita o Pipe, da Fapesp, o qual é um empréstimo a fundo perdido, no valor de R$ 200 mil, na etapa do protótipo, e que pode chegar a R$ 1 milhão, na fase de produção. “Isso significa que se o seu negócio der errado, você não precisará pagar. A única ressalva é que precisa ser muito inovador.”

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